Confira ainda
Em geral, uma pessoa com menos de 30 anos não é uma boa candidata: nessa
idade, a alopecia não se estabilizou , então os tricologistas não podiam prever
como a queda evoluiria no caso de um implante capilar. Se alguém mais jovem
for operado, pode ser necessário passar por um novo enxerto no futuro, pois
pode continuar a perder cabelos não transplantados. Portanto, nestes casos,
opta-se por realizar tratamentos capilares médicos com medicamentos como
minoxodil ou finasterida e, uma vez estabilizada a alopecia, realizar o enxerto
capilar.
No entanto, o doutor Antonio Burgos sempre avalia cada caso . Desta forma, no
Hospital QuirónSalud, são realizados os exames necessários para descobrir as
causas da queda de cabelo. A viabilidade de realizar ou não um enxerto capilar
dependerá, sobretudo, desse diagnóstico capilar e, portanto, do tipo de alopecia
do paciente.
Todas as alopecias podem ser tratadas com um implante capilar? Nem todas as
alopecias são tratáveis com enxerto capilar. A que melhor responde a um
implante capilar é a alopecia androgenética ou androgênica. Esta é a mais
comum das alopecias masculinas – embora também possa afetar as mulheres.
Esse tipo de calvície se estende das têmporas – conhecidas como calvície – até
o topo da cabeça e leva à queda de cabelo por fatores associados à genética .
Recomenda-se realizar o enxerto assim que a alopecia estiver estabilizada ou
cessada, seja com tratamento complementar ou porque os hormônios não
influenciam mais os folículos pilosos. Embora não seja aconselhável esperar
muito tempo para não perder densidade ou área doadora.